Um garotinho pequeno aproximou-se e me disse:
- Quando eu estiver na Índia, falarei aos elefantes, eles têm orelhas grandes e me poderão ouvir.
Tomado de sincera curiosidade, perguntei a ele o que, afinal, ele diria aos elefantes. Ao que me respondeu:
- Se pudesses escutar-me, não precisaria ir a Índia ter com os elefantes.
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Durante muito tempo fui um vendedor de mentiras. Trabalhei por algo que não condizia com minhas crenças. Convencia as pessoas de uma receita de felicidade que não servia a mim mesmo. Para redimir-me do erro, passei a falar sobre o que eu acredito. Mesmo que essas receitas sejam tantas quantas são as pessoas, sentia falta de agir coerente. A história acima tem a ver com esse momento. Embora ainda tenha o desejo de conhecer a Índia, é mais prudente respeitar as estações e evitá-la em pleno verão. Tomo, portanto, o caminho pra China. Meu visto sai em cinco dias. Fico pra ver o Festival de Shandur e parto em seguida...Insha Allah.
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Oi Bruno!
ResponderExcluirAdoro este conto... fico tão feliz em perceber que vc encontrou alumas respostas ou talvez não precise mais delas!Inshalah
Vou amar ir à Índia com você!!!
Bjos
Mi
Oi Mi,
ResponderExcluirpois é, o conto é velho e sempre soube quem era o garotinho.
Não iremos a Índia e sim a China...Insha Allah.
Mas o capítulo do Paquistão ainda está por concluir. A coisa "só termina quando acaba".
Até os 45 minutos do segundo tempo, espero viver cada segundo.
Bjs
Bruno
Oi...
ResponderExcluirQue louca!!Estava tão fixada na Índia... que acabei falando besteria..rs Eu queria dizer China!!!
Sim, faltam alguns minutos pra terminar o capítulo do incrível Paquistão.
Estamos aguardando o campeonato...
Bjos
Mi
Esse conto é lindo, Bruno.
ResponderExcluirO conheço há tempos também. Recebi de um amigo em um cartão postal. Mas eu sou teimosa um monte. Arrumei minhas malas e fui lá atrás dos elefantes, porque existe um espírito "ver pra crer" que não sai de mim.
Então vá mesmo para China e coma um espetinho de grilo e outro de barata por mim. Aliás você deveria escrever sobre as coisas que já comeu em suas viagens. E gostou.
Beijos
Michelle Lima
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Michelle. Gostaria de pedir que vc confira o postal. Esse conto fui eu quem o escrevi no ano passado. Não creio que seja o mesmo ao qual você se refere...espero.
ResponderExcluirObrigado.
Bruno
Bruno!
ResponderExcluirVortei com o conto.
Foi fácil para minha mãe porque eu tenho uma parede só com os postais que recebo (tem um espacinho lá para o Pakistão). Bom esse meu amigo, Guilherme Pacheco, foi para África do Sul, em dezembro de 2006, e de lá escreveu:
"... quando criança, sonhava em vir à Africa ter com os elefantes e os outros. Aqui estou para a certeza. Se soubesse que os outros e os elefantes pudessem me ouvir, não precisaria da África ..."
Bom não é igual e me perdoe a confusão, mas tem a mesma idéia. Acho que foram os elefantes... rs!
Bruno,
ResponderExcluirEste blog vai ter que virar um livro. Um não, dois.
Um com contos e vem junto com o de fotos.
Que tal? Quero participar do projeto gráfico.
Bjos,
Fabiana
Valeu Fabiana. Qdo voltar a gente fala sobre o projeto. Topo demais.
ResponderExcluirBjs
Uau, Michelle. Que loucura isso, até as palavras do conto se assemelham. Se vc descobrir quem é o autor, por favor me mande.
ResponderExcluirE mande aí seu endereço que eu preencho o espacinho do Pakistão...heheh.
Valeu.
Bjs
Bú!!!!
ResponderExcluirA melhor coisa da vida é realmente poder leva-la pelos caminhos onde bate mais forte o coração!!!! Como já dizia gonzaguinha nessa musica que acho q ele fez pra vc!!!!!! Aonde for, aonde vc estiver!!! Boa Sorte!!!!! bjs...
Caminhos do coração:
Há muito tempo que saí de casa
Há muito tempo que caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis
E assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo
E um canto pra dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre
De tanta muita diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente
Onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho
Por mais que a gente pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão
Nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate
Bem mais forte o coração