quinta-feira, 25 de junho de 2009

Histórias plausíveis (O garoto e o Elefante)

Um garotinho pequeno aproximou-se e me disse:
- Quando eu estiver na Índia, falarei aos elefantes, eles têm orelhas grandes e me poderão ouvir.
Tomado de sincera curiosidade, perguntei a ele o que, afinal, ele diria aos elefantes. Ao que me respondeu:
- Se pudesses escutar-me, não precisaria ir a Índia ter com os elefantes.

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Durante muito tempo fui um vendedor de mentiras. Trabalhei por algo que não condizia com minhas crenças. Convencia as pessoas de uma receita de felicidade que não servia a mim mesmo. Para redimir-me do erro, passei a falar sobre o que eu acredito. Mesmo que essas receitas sejam tantas quantas são as pessoas, sentia falta de agir coerente. A história acima tem a ver com esse momento. Embora ainda tenha o desejo de conhecer a Índia, é mais prudente respeitar as estações e evitá-la em pleno verão. Tomo, portanto, o caminho pra China. Meu visto sai em cinco dias. Fico pra ver o Festival de Shandur e parto em seguida...Insha Allah.

11 comentários:

  1. Oi Bruno!
    Adoro este conto... fico tão feliz em perceber que vc encontrou alumas respostas ou talvez não precise mais delas!Inshalah
    Vou amar ir à Índia com você!!!
    Bjos
    Mi

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  2. Oi Mi,
    pois é, o conto é velho e sempre soube quem era o garotinho.
    Não iremos a Índia e sim a China...Insha Allah.
    Mas o capítulo do Paquistão ainda está por concluir. A coisa "só termina quando acaba".
    Até os 45 minutos do segundo tempo, espero viver cada segundo.
    Bjs
    Bruno

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  3. Oi...
    Que louca!!Estava tão fixada na Índia... que acabei falando besteria..rs Eu queria dizer China!!!
    Sim, faltam alguns minutos pra terminar o capítulo do incrível Paquistão.
    Estamos aguardando o campeonato...
    Bjos
    Mi

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  4. Esse conto é lindo, Bruno.
    O conheço há tempos também. Recebi de um amigo em um cartão postal. Mas eu sou teimosa um monte. Arrumei minhas malas e fui lá atrás dos elefantes, porque existe um espírito "ver pra crer" que não sai de mim.

    Então vá mesmo para China e coma um espetinho de grilo e outro de barata por mim. Aliás você deveria escrever sobre as coisas que já comeu em suas viagens. E gostou.

    Beijos

    Michelle Lima

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Oi Michelle. Gostaria de pedir que vc confira o postal. Esse conto fui eu quem o escrevi no ano passado. Não creio que seja o mesmo ao qual você se refere...espero.
    Obrigado.
    Bruno

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  7. Bruno!
    Vortei com o conto.
    Foi fácil para minha mãe porque eu tenho uma parede só com os postais que recebo (tem um espacinho lá para o Pakistão). Bom esse meu amigo, Guilherme Pacheco, foi para África do Sul, em dezembro de 2006, e de lá escreveu:

    "... quando criança, sonhava em vir à Africa ter com os elefantes e os outros. Aqui estou para a certeza. Se soubesse que os outros e os elefantes pudessem me ouvir, não precisaria da África ..."

    Bom não é igual e me perdoe a confusão, mas tem a mesma idéia. Acho que foram os elefantes... rs!

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  8. Bruno,
    Este blog vai ter que virar um livro. Um não, dois.
    Um com contos e vem junto com o de fotos.
    Que tal? Quero participar do projeto gráfico.
    Bjos,
    Fabiana

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  9. Valeu Fabiana. Qdo voltar a gente fala sobre o projeto. Topo demais.
    Bjs

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  10. Uau, Michelle. Que loucura isso, até as palavras do conto se assemelham. Se vc descobrir quem é o autor, por favor me mande.
    E mande aí seu endereço que eu preencho o espacinho do Pakistão...heheh.
    Valeu.
    Bjs

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  11. Bú!!!!
    A melhor coisa da vida é realmente poder leva-la pelos caminhos onde bate mais forte o coração!!!! Como já dizia gonzaguinha nessa musica que acho q ele fez pra vc!!!!!! Aonde for, aonde vc estiver!!! Boa Sorte!!!!! bjs...

    Caminhos do coração:
    Há muito tempo que saí de casa

    Há muito tempo que caí na estrada

    Há muito tempo que eu estou na vida

    Foi assim que eu quis

    E assim eu sou feliz

    Principalmente por poder voltar

    A todos os lugares onde já cheguei

    Pois lá deixei um prato de comida

    Um abraço amigo

    E um canto pra dormir e sonhar



    E aprendi que se depende sempre

    De tanta muita diferente gente

    Toda pessoa sempre é as marcas

    Das lições diárias de outras tantas pessoas



    E é tão bonito quando a gente entende

    Que a gente é tanta gente

    Onde quer que a gente vá

    E é tão bonito quando a gente sente

    Que nunca está sozinho

    Por mais que a gente pense estar



    É tão bonito quando a gente pisa firme

    Nessas linhas que estão

    Nas palmas de nossas mãos



    É tão bonito quando a gente vai à vida

    Nos caminhos onde bate

    Bem mais forte o coração

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